Fabaceae

Macrolobium latifolium Vogel

Como citar:

Mary Luz Vanegas León; undefined. 2020. Macrolobium latifolium (Fabaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

155.895,055 Km2

AOO:

496,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2020
Avaliador: Mary Luz Vanegas León
Revisor:
Categoria: LC
Justificativa:

Árvore endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020). Popularmente conhecida por corumbá, cumumbá, óleo-comumbá, pau-óleo-comumbá, foi coletada em Floresta Estacional Semidecidual e Restinga associadas à Mata Atlântica. Apresenta distribuição ampla, EOO=158113 km², AOO=456 km², é bem representada em herbários, inclusive com coleta recente, e tem ocorrência confirmada dentro dos limites de Unidades de Conservação de proteção integral. Não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua sobrevivência na natureza. Assim, foi considerada de Menor Preocupação (LC) neste momento, demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e tamanho populacional) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua conservação no futuro.

Último avistamento: 2018
Possivelmente extinta? Não
Severamente fragmentada? Desconhecido

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Linnaea 11: 414. 1837. Popularmente conhecida por oléo-corumbá, corumbá, cumumbá, óleo-comumbá, pau-óleo-comumbá. As informações da espécie foram validadas pelo especialista através do questionário - (Jorge Antonio Silva Costa, com. pess. 2020)

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree, bush
Longevidade: bianual
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Restinga
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry Forest, 3.5 Subtropical/Tropical Dry Shrubland
Referências:
  1. Flora do Brasil 2020 em construção, 2020. Fabaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18741>. Acesso em: 10 Jan. 2020

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada na Área de Proteção Ambiental Baía de Camamu (US), Área de Proteção Ambiental Baía de Todos os Santos (US), Área de Proteção Ambiental Caminhos Ecológicos da Boa Esperança (US), Área de Proteção Ambiental Conceição da Barra (US), Área de Proteção Ambiental Costa de Itacaré/ Serra Grande (US), Área de Proteção Ambiental Lagoa Encantada (US), Área de Proteção Ambiental Lagoas e Dunas do Abaeté (US), Área de Proteção Ambiental Ponta da Baleia / Abrolhos (US), Área de Proteção Ambiental Santo Antônio (US), Área de Proteção Ambiental Serra do Lajeado (US), Floresta Nacional de Rio Preto (US), Parque Estadual Da Serra do Conduru (PI), Parque Estadual de Itaúnas (PI), Parque Municipal Natural da Boa Esperança (PI), Parque Nacional da Serra das Lontras (PI), Parque Nacional do Descobrimento (PI), Parque Nacional do Monte Pascoal (PI), Parque Nacional Pau Brasil (PI), Refúgio de Vida Silvestre de Una (PI), Refúgio Estadual de Vida Silvestre Mata dos Muriquis (PI), Reserva Biológica de Una (PI) e Reserva Biológica do Córrego Grande (PI).
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em um território que será contemplado por Plano de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF pró-espécies: todos contra a extinção: Território Espírito Santo – 33 (ES), Território Itororó – 35 (BA), Território Milages – 39 (BA).

Ações de conservação (3):

Uso Proveniência Recurso
12. Handicrafts, jewellery, decorations, curios, etc. natural whole plant
A espécie possui potencial ornamental (Queiroz, 2007; Félix-da-Silva, 2016).
Referências:
  1. Queiroz, E.P., 2007. Levantamento florístico e georreferenciamento das espécies com potencial econômico e ecológico em restinga de Mata de São João, Bahia, Brasil. Biotemas, 20(4): 41-47.
  2. Félix-da-Silva, M.M., 2016. Macrolobium Schreb. (Leguminosae) no Brasil. Tese de Doutorado. Belém: UFPA/Museu Paraense Emílio Goeldi, 253p.
Uso Proveniência Recurso
3. Medicine - human and veterinary natural
A espécie possui potencial medicinal (Queiroz, 2007).
Referências:
  1. Queiroz, E.P., 2007. Levantamento florístico e georreferenciamento das espécies com potencial econômico e ecológico em restinga de Mata de São João, Bahia, Brasil. Biotemas, 20(4): 41-47.
Uso Proveniência Recurso
16. Other cultivated whole plant
Segundo Félix-da-Silva (2016), a espécie é também indicada para reflorestamento de áreas degradadas (Jorge Antonio Silva Costa, com. pess. 2020).
Referências:
  1. Félix-da-Silva, M.M., 2016. Macrolobium Schreb. (Leguminosae) no Brasil. Tese de Doutorado. Belém: UFPA/Museu Paraense Emílio Goeldi, 253p.